sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Silêncio é mau sinal

Hoje apercebi-me de algo.

Quem me conhece sabe que eu e a música temos uma relação especial. O que ouço traduz o que sinto, acentua os bons momentos, embala os maus, anima, colabora com o wallowing, etc. Por isso ouço de tudo, porque só um ou dois estilos de música não me chegam para tudo aquilo que teimo em sentir.

Mas não foi disto que me apercebi.

Quem me conhece sabe também que eu sou um gajo calmo. Sou pacífico, pouco espalhafatoso, atencioso, de sorriso pronto, pouco dado a depressões e refilanços no geral, falo bastante e ouço ainda mais e sou optimista. Muito pouca gente já me viu genuinamente em baixo, ou genuinamente com vontade de protagonizar actos de violência.

E também não foi disto que me apercebi.

Aquilo de que me apercebi foi de algo tão simples quanto isto: se num dado momento eu não quero falar nem sequer ouvir uma nota que seja de que música for, é porque estou profundamente e verdadeiramente f***** da vida.

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