sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Perdi-me


E amanhã quero ver chover.
Tenho saudades daquele som de cada pinga a bater-me na cara, aquele som que ninguém ouve, mas todos reconhecem...
Sinto falta do vento. Dantes perdia-me naquela imensidão de quem nada vê, agora... agora limito-me a sonhar. Que é feito de quem mordia a cauda a cada nuvem?
Que é feito de quem tocava o céu e desenhava aquelas formas impossíveis, aqueles mundos inalcançáveis... perdi-me algures aí e agora nao me consigo encontrar.
Que outros o consigam é de estranhar, que outros vejam alguém quando eu sinto o vazio é de admirar, que outros me saibam perdido e me queiram ajudar... deixo o resto a vós.

Manuel
[17/12/2004]

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